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As autoestradas em Portugal

(exercício de escrita de Ulrich Kuhlendahl)

As autoestradas em Portugal são ótimas em alguns aspectos. Quase ninguém anda nessas vias e, em comparaçåo com as autoestradas na Alemanha, onde muitos carros andam durante todo o dia e há muitas vezes engarrafamentos, pode-se viajar descansado. A tecnologia para o pagamento de portagens nas novas autoestradas é muito avançada e muito confortável para os condutores, porque não é necessário interromper a viagem para pagar a portagem.
A tecnologia das portagens é,  assim, muito moderna, pois eles podem registar as placas de matrícula de todos os carros que passam. Para os portugueses é fácil pagar a portagem. Eles vão aos correios, indicam as matrículas deles e pagam.
Mas, para os automobilistas estrangeiros, o método para pagar está organizado de modo a, parece, todas as ideias feitas sobre a incapacidade dos funcionários poderem ser confirmadas.
Não posso compreender porque é que os automobilistas estrangeiros não podem pagar da mesma maneira que os portugueses. E quando, finalmente (mas sempre tarde de mais), os automobilistas estrangeiros descobrem a maneira complicada que há de pagar portagens quando viajam pela autoestrada, eles são confrontados com multas, que são completamente desproporcionadas. A consequência é que eles não pagam nada a posteriori e de futuro evitam viajar nas autoestradas. Ou continuam a usar as autoestradas sem pagar.
Dupla perda!
Talvez pudessem melhorar o sistema das portagens de modo a:
1. prolongar o período para pagar a portagem para todos os automobilistas;
2. anular as multas exorbitantes e substitui-las por juros, que é o procedimento habitual, no caso de admoestações;
3. dar aos estrangeiros a possibilidade de pagamento como é dada aos portugueses (pagar nos Correios);
4. estabelecer um método simples para pagar via Internet, disponível para todos os clientes (portugueses e estrangeiros).